30.8.11

o movimento punk

"Em meados dos anos 70 apareceu o punk-rock, um estilo de música que se insurgia contra tudo que estivesse ligado aos valores burgueses. O punk era uma música de rua. Os seus fãs. Vestiam-se a condizer. Usavam T-shirts seguras por meio de alfinetes-de-ama e calças justas de xadrês, bem como casacos ou fatos de couro enfeitados com frases anarquistas. Os cabelos eram penteados de forma a ficarem espetados no cimo da cabeça.
As criações de Vivienne Westwood dos anos 70 dão uma imagem do que era realmente o punk. Vivienne Westwood rejeita a versão do punk comercial e algo 'kitsch' de Zandra Rhodes, afirmando, hoje em dia, que o movimento punk nunca foi um movimento de rua, mas sim, e desde o início, um evento da moda, para o qual ela e seu companheiro da altura, Malcolm McLaren, dos Sex Pistols, contribuíram decisivamente. Vivienne Westwood conta ainda que ficou farta do movimento punk a partir do momento em que reconheceu até que pondo essa moda revolucionária tinha sido comercializada e adoptada pela sociedade.
Apesar destas afirmações, podemos ainda dizer que o movimento punk foi originalmente um movimento juvenil de rua, mesma que se tenha formado cm a ajude de estilistas. O movimento teve um papel muito importante, sobretudo para os jovens desempregados sem perspectivas de vida. Os punks pretendiam alertar a sociedade para os problemas existentes, adoptando uma posição de protesto extremamente exótica. Durante algum tempo, os jovens seguidores deste movimento conseguiram realmente chocar a sociedade, não só através do seu aspecto, mas também com a ajuda de tomadas de atitude políticas.
Na década seguinte, o movimento punk foi 'vivido' por muitos jovens na Europa e nos Estados Unidos. Mais tarde, quando a posição crítica tinha já perdido a sua força, o estilo foi adoptado como elemento inovador pela moda 'mainstream'"
Texto tirado do livro: História da Moda, do século XX
Enviado através do meu BlackBerry® da Nextel

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